“Para certas pessoas um amador de literatura não pode ter veleidades de geógrafo. Engano ledo e cego. Em vez de empecilho, a literatura é caminho, e dos mais sedutores, para a geografia”. Este verso da poesia “Geografia na Literatura” revela bem quem foi Mauro Mota, autor que nasceu no Recife em 1911. Professor de história e geografia em vários colégios do Recife, sua contribuição literária em prosa e verso o levou à academia brasileira de letras.
Mauro Mota também se destacou como redator-chefe e diretor do Diário de Pernambuco, editando o suplemento literário, quando orientava seus colegas jornalistas a chamar as coisas pelo próprio nome. Dizia: “chuva não é precipitação pluviométrica”. Um mestre! Entre suas publicações, destaca-se o livro “Cajueiro Nordestino”.
Faleceu no Recife em 1984. Com suas palavras precisas, com seus ensinamentos, Mauro Mota ajudou a cuidar da nossa cidade. Bora cuidar também? O Circuito da Poesia é seu.